Pastoras do Rósario
Nascidas do chão da Comunidade do Rosário, um espaço de ocupação negra, a Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França é um patrimônio da cultura popular e afro-brasileira que resiste até nossos dias, construída pela antiga Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, descendentes africanos mantidos em regime de escravidão no século XVIII. A Igreja é tombada pelos Conselhos de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado CONDEPHAAT (Resolução 23/1982), e do município CONPRESP (Resolução 05/1991).
Sem o mínimo esforço, essas Flores de Baobá, encantam por toda a força e beleza ancestral que são, mulheres negras e em sua maioria sexagenárias, trazem um desejo antigo de cantar e existir na essência, protagonistas de suas histórias, trazem a rica experiência de envelhecer e desabrochar-se em flores de afeto, resistência e amor.
Musicalmente há influência das congadas, moçambiques e sambas de roda, com um repertório composto especialmente para elas e releituras de Carolina Maria de Jesus e Dona Ivone Lara.
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“That’s been one of my mantras — focus and simplicity. Simple can be harder than complex; you have to work hard to get your thinking clean to make it simple.”
“I think if you do something and it turns out pretty good, then you should go do something else wonderful, not dwell on it for too long. Just figure out what’s next.”